segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Galeria de NPCs #1: Prof. Morôva



Professor MORÔVA
Catedrático de Arqueologia Bélica e pesquisador de campo da Universidade Morgrave, em Sharn, Brelândia.

Leciona em Morgrave desde 984 A. R., e nesses quinze anos não acumulou uma boa reputação, pois apesar de não ser tido como pouco talentoso, a maioria dos outros professores comenta sobre a falta de escrúpulos de Morôva (especialmente quanto à originalidade de seu trabalho), bem como seu uso de ligações com agências de espionagem (desde a Cidadela Real, na própria Brelândia, até os Olhos Reais de Aundair) para dar impulso a pesquisas. Desde que voltou de uma expedição em Zilargo, mostrou-se capaz de ficar invisível por curtos períodos de tempo, ninguém sabe exatamente como.

Atualmente: Escoltado pelo grupo a pedido da professora Naziria, numa expedição aos Confins de Eldeen, para analisar um suposto Observatório de Siberys abandonado descoberto através de uma transmissão de guerra.


domingo, 24 de janeiro de 2010

Crônicas de um Comando Pós-Guerra

Este blog narrará e registrará tanto as aventuras de um grupo de aventureiros forjado-bélicos em Eberron, vividas com o RPG D&D 4E, quanto será um registro para mim, Arthur Ferreira Jr.'., e para outros, jogadores ou não, de tanto do que aconteceu quanto dos personagens (vou começar a postar as fichas em cada post de histórico e personalidade, sempre atualizadas, usando Summary do Character Builder).

Com isto me ocorreu que pode ser que fichas de NPCs ou monstros modificados/criados também sejam postadas aqui, quem sabe...!

O jogo, no próximo domingo, vai para sua quinta sessão e teremos novos jogadores, então durante a semana devo postar tudo que aconteceu até então. Como estou sem net em casa, sem sequer com micro, daí a demora. Por outro lado alguns jogadores e amigos me cedem tempinho pra eu usar sua internet, então com certeza até domingo teremos a crônica dos começos do primeiro arco de aventuras de LEGADO DE AÇO.

LEGADO DE AÇO é uma campanha modular. Em tese ela fará uma pausa em março para que uma das pessoas, Latino Neto, que nela joga, passe a mestrar por um período de tempo semelhante. Depois eu volto a mestrar, ou outra pessoa mestra de modo similar... mas eventualmente haverá a continuação do arco de aventuras "Um Sonho Roubado".


E que as sessões sejam tão empolgantes e satisfatórias como estiveram se mostrando até agora!!!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

JIBAN-002


Personagem de MARCUS LEONHART
(Claro!... ^ ^)

No passado longínquo e indeterminado, Jiban foi um forjado-bélico monstruoso e gigantesco, com incrível poder de destruição. No entanto, desta época apenas lhe sobraram vagas lembranças. Existe, dentro do policial de aço atual, um desejo, sentimento estranho para ele, de retornar a um estado original, mesmo sem saber ao certo como é. Suas lembranças se iniciam ao ter sido deixado aos cuidados da Guarda de Sharn, parcialmente desmontado. Devidamente recuperado, recebeu treinamento e se tornou membro da polícia. A maioria dos outros oficiais da Guarda não simpatiza com Jiban-002, especialmente por boa parte da milícia ser corrupta e mancomunada (no mínimo para fazer vista grossa em distritos mais inferiores da Cidade das Torres), e se irritar com o idealismo posto em prática de Jiban.


Além de não estar ciente nem do seu passado (exceto por sensações de nostalgia incômoda) nem de quem, no fim das contas, o “reduziu” ao estado de um forjado menor e o deixou para ser policial em Sharn, Jiban-002 ainda não sabe que seu corpo abriga um espírito primal que em momentos de indignação ou grande estresse, o impele a lutar sem restrições e impetuosamente.

Recentemente o clérigo forjado Guardião, tendo chegado a Sharn para confirmação de seus votos divinos, ao passear pela confusão das ruas da Cidade das Torres, parando do presenciou um assalto que Jiban-002 tentou impedir, mas que por sua falta de refinamento, acabou levando à tomada de reféns pelos criminosos; foi aí que Jiban perdeu o controle, talvez movido pelo espírito primal, e aplicou sua Segunda Cláusula de conduta com mais firmeza – executando os assaltantes.
Isto levou Guardião a abordar Jiban e acompanhá-lo em suas rondas, tentando paradoxalmente proteger Jiban dos danos que ele poderia causar nesses surtos imprevisíveis, ou das consequências que decorressem deles.





Sério, monocórdico, de carroceria azul-turquesa, olhos vermelhos protegidos por um visor escuro, possui uma insígnia de justiça no peito.
Seus atos e maneirismos são determinados por uma série de diretrizes que ele segue: A Lei de Proteção.
Apesar de ser sério e por vezes frio, há ocasiões em que é dominado por emoções, como frustração, fúria, ou ansiedade., as vezes por impulso e inconsequência.
Apesar disso, consegue ter algum nível de empatia (muito pouco)

Cláusula 1: O policial de aço tem o direito de prender qualquer criminoso em qualquer circunstância.
Cláusula 2: Quando o policial de aço considera alguém como ameaça a segurança, pode submeter o criminoso a uma pena por seu próprio julgamento. Conforme as circunstâncias, é permitido até mesmo executá-lo.
Cláusula 3: O policial de aço dá prioridade à vida em qualquer circunstância.
Cláusula 4: A punição é severa para aqueles que ferem os sonhos e sentimentos de uma criança.

CARACTERÍSTICAS RACIAIS DE JIBAN-002
Avaliadas de 1 a 5

Agressivo 2 a 5 (variável, na maior parte das vezes é 3); depois dos últimos eventos, o mínimo passou a ser 3
Alerta 4
Bravo 4 (valente); aumentou para 5 recentemente
Curioso 3
Direto 3
Industrioso 1
Leal 5
Metódico 3
Ingênuo 4
Prático 2
Reservado 2 (aumentou para 3 recentemente)
Simples 4

FICHA em 23/01/2010, 20 Eyre 988 A.R., 14h00min

====== Created Using Wizards of the Coast D&D Character Builder ======
Jiban 002, level 4
Warforged, Fighter
Build: Battlerager Fighter
Fighter Talents: Battlerager Vigor
Background: Inquisitive, Sharn, Unstoppable Soldier (+2 to Streetwise)

FINAL ABILITY SCORES
Str 19, Con 19, Dex 11, Int 10, Wis 13, Cha 8.

STARTING ABILITY SCORES
Str 16, Con 16, Dex 11, Int 10, Wis 13, Cha 8.


AC: 22 Fort: 20 Reflex: 16 Will: 16
HP: 52 Surges: 13 Surge Value: 13

TRAINED SKILLS
Streetwise +8, Endurance +10, Athletics +8, Perception +8

UNTRAINED SKILLS
Acrobatics -1, Arcana +2, Bluff +1, Diplomacy +1, Dungeoneering +3, Heal +3, History +2, Insight +3, Intimidate +3, Nature +3, Religion +2, Stealth -1, Thievery -1

FEATS
Level 1: Berserker's Fury
Level 2: Hide Armor Expertise
Level 4: Improved Warforged Resolve

POWERS
Fighter at-will 1: Crushing Surge
Fighter at-will 1: Knockdown Assault (retrained to Tide of Iron at Level 3)
Fighter encounter 1: Bell Ringer
Fighter daily 1: Knee Breaker
Fighter utility 2: Unstoppable
Fighter encounter 3: Blinding Smash (retrained to Sweeping Blow at Level 4)

ITEMS
Frost Fury Waraxe Khopesh +1, Floating Shield Heavy Shield (heroic tier), Backpack (empty), Climber's Kit, Flint and Steel, Grappling Hook, Identification Papers, with Portrait, Oil (1 pint) (5), Pitons (10), Pouch, Belt (empty), Sunrod (4), Waterskin, Travel Papers, Bestial Hide Armor +1, Badge of the Berserker +2, Final Messenger (heroic tier)


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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

GRAF EISEN




Personagem de Roberto Katsutoshi

P55-UD6 era aparentemente um forjado-bélico com qualquer outro, se é que isso pode ser dito. Um atirador de extrema perícia em campo de batalha, seu proprietário era o terrível senhor da guerra Myrandir ir'Zelon, um nobre que passou os últimos dias da Última Guerra - e os anos que se seguiram - em péssima situação econômica. Suas terras não estavam em bom estado, e era como se uma maldição houvesse sido lançada sobre as colheitas que eram atendidas pelos camponeses. A nação onde vivia ir'Zelon não era lá muito fértil: Karrnath sempre foi mais conhecida por seus soldados (inclusive os mortos-vivos) do que por sua agricultura.
Assim, quando P55-UD6 manifestou desejos de construir objetos além de sua besta quando esta se quebrava, e uma estranha marca começou a brilhar em seu braço esquerdo... a ambição de Myrandir também se manifestou.
Era um acontecimento raríssimo: um forjado com uma Marca Dracônica! E era a mais lucrativa das marcas, na visão do dono de P55-UD6: a Marca da Criação, a própria Marca Dracônica que deu vida originalmente aos forjado-bélicos, só demonstrada - publicamente, pelo menos - pelos herdeiros da Casa Cannith.
Então P55-UD6 foi forçado a trabalhar numa forja para confeccionar itens mágicos, em sua maioria munição, itens alquímicos e outros brinquedos baratos, mas que normalmente ir'Zelon teria dificuldade de pagar alguém para que criassem. Não contente com isso, começou a vender essas tranqueiras que eram na verdade propriedade de P55-UD6, por mais que o nobre achasse o contrário.
Essa era a opinião de M-16, outro forjado-bélico que resgatou P55-UD6 numa noite de poucas luas brilhantes, no ano de 997 - um ano atrás, quando o Tratado de Trono-Forte já havia estabelecido a liberdade dos forjados, a destruição das Forjas de Criação que os haviam gerado... por um ano esteve P55-UD6 trabalhando indevidamente - apesar de seu dono dizer que ele estava trabalhando "para pagar as custas de sua compra, na época da guerra".
P55-UD6 mudou seu nome na estrada, rumando com M-16 para a Cidade das Torres, a fim de montar uma lojinha de itens mágicos. Sim, o terrível artífice Graf Eisen era tão ou mais ambicioso que seu antigo mestre! Será que será tão inescrupuloso quanto Myrandir?
Só o tempo dirá. Ou a Profecia Dracônica.



CARACTERÍSTICAS RACIAIS
...analisando:
*Mais marcante: Industrioso
*Fortemente proeminentes: Prático, Curioso e Direto
*Neutras: Reservardo, Leal, Ingênuo, Alerta e Metódico
*Fortemente divergentes: Agresssivo e Simples
*Inexistente: Bravo

Calendário de Galifar







A campanha começou em Mol,16 de Eyre, 998 A. R.

Mas o que isto quer dizer?

A referência A. R. (Y. K.) significa Ano do Reinado (Year of the Kingdom), algo como o Ano do Senhor, Anno Domini em latim, muito usado no passado da Europa. O Reinado em questão é o Reino de Galifar, e o ano 0 A. R. seria o ano da fundação do império pelo Rei Galifar I.

Eyre é o mês da metade da primavera. Tem esse nome porque uma das doze luas em órbita de Eberron, Eyre, está com sua órbita mais próxima durante esse mês, que dura 28 dias como todos os outros, formando um ano um pouco menor que o ano da Terra.

Tendo 28 dias somente, cada mês é dividido em quatro semanas de sete dias, e Mol é o segundo dia da semana. Assim não há como o dia 16 ser outra coisa que não Mol, já que passam quatro Mol durante um mês: os dias 2, 9, 16 e 23.

Esses dias da semana, na ordem, são: SUL, MOL, ZUL, WIR, ZOR, FAR e SAR.

Como dito, todos os doze meses possuem os nomes das doze luas vistas em Siberys, o Dragão Acima (esta é uma referência ao céu de Eberron e a um dos Três Dragões Progenitores que criaram o universo, mas também pode referenciar o Mar Astral). Além disso, cada mês é tradicionalmente associado a uma marca dracônica. Eis a lista dos meses:

1. Zarantyr (meio do inverno) - Marca da Tempestade
2. Olarune (final do inverno) - Marca da Sentinela
3. Therendor (começo da primavera) - Marca da Cura
4. Eyre (meio da primavera) - Marca da Criação
5. Dravago (fim da primavera) - Marca do Treinamento
6. Nymm (começo do verão) - Marca da Hospitalidade
7. Lharvion (meio do verão) - Marca da Detecção
8. Barrakas (final do verão) - Marca da Descoberta
9. Rhaan (começo do outono) - Marca da Escrita
10. Sypheros (meio do outono) - Marca da Sombra
11. Aryth (final do outono) - Marca da Passagem
12. Vult (começo do inverno) - Marca da Guarida

Este calendário será importante como referência para saber QUANDO ocorrem os eventos descritos aqui, e também porque por alguma razão mística do destino (como diz um dos jogadores), o grupo de forjados ficou envolvido com uma relíquia chamada de Astrolábio das Treze Luas.

E por falar em astrolábio: a imagem decorando esta postagem é a Constelação de Tiamat. Várias outras fazem referências a certos dragões lendários em Eberron, inferiores aos Três Dragões Progenitores, como Bahamut, Chronepsis, Garyx, etc.: todos são nomes de constelações.


Pelas Cinco Nações!






M16


por Déia Bittencourt

Fui feita sob encomenda, para um humano karrn chamado Lutz Hunnigan que queria testar a eficiência dos forjados com pactos (estudava também a relação com religiosidade, mas esses não eram tão úteis na guerra, então ele preferiam se ater aos pactos de todos os tipos, que ele ensinava (às vezes obrigava, os forjados-bélicos a fazer).
M16 foi uma das últimas experiências antes de sua morte. Estudou melhor suas teorias e foi a primeira da sua curta série de forjados pactuados com os diabos.
Lutz era o único humano a quem M16 atendia e respeitava, até porque ele era o único que ela conhecia que a tratava com algum respeito (talvez para enganá-la, talvez por considerá-la sua obra-prima, talvez.... bom... não se sabe).
Um dia, quando estava voltando para a conferência (as conferências e ajustes eram feitos com bastante frequência), M16 viu Lutz sendo assassinado!!!! Mas não pode fazer nada, pois ela estava longe e viu apenas pela janela, do alto da torre onde ele costumava trabalhar numa mesa próxima à janela onde podia aproveitar o máximo do sol e observar a volta dos seus "soldados de elite" (nome que ele mesmo atribuiu aos seus experimentos bem sucedidos).
Ao conseguir chegar ao local, não encontrou nada, além de muito sangue... a cabeça de Lutz havia sido arrancada de um único golpe. Na escrivaninha, estava o diário de Lutz, aberto, mostrando o que ele escrevia em meio a muito sangue: "Parece (...) Malre descobriu. Estou com medo de que ele..."
M16 presumiu que esse era o nome do assassino, pegou o diário e tentou limpá-lo da melhor forma possível. Ela queria ter certeza de que jamais esqueceria aquele nome e, principalmente, que ninguém teria acesso àquelas informações. Depois desse dia, decidiu que não iria mais lutar em prol dos humanos, já que agora, NENHUM deles merecia. Juntou algumas garrafas de óleo e outros materiais que poderiam ser úteis para algum reparo futuro e foi embora, deixando Mk4 e S&W 40, os únicos soldados que conseguiram voltar com ela naquele fatídico dia. Mk4 e S&W 40 preferiram ficar para lutar, pois acreditavam que nasceram apenas para isso. Uma pena, pois teriam sido muito úteis, mas M16 podia se virar sozinha... pelo menos até encontrar outros dos seus que não quisessem viver limpando o chão dos humanos quando a guerra acabasse (ela sabia q isso estava próximo de acontecer).



Acho que a maioria das respostas já está implícita, mas vou tentar ser mais específica:
Aliados: Lutz Hunnigan (in memoriam), Mk4 e S&W 40
Inimigos: Malre (ou pelo menos acredita nisso)
Mestre: Lutz a ensinou já durante a guerra. Ele ensinou o ofício há vários forjados, mas cada um de uma vez. Ele fazia questão de tetar cuidadosamente cada um dos seus experimentos.
Motivações: essa é uma pergunta difícil... M16 não vive a procura de Malre, até pq não faz idéia de quem é e nem ter certeza de q foi o culpado... mas quer encontrá-lo de qualquer modo, pois é o único indício de assassino que tem. Se esforça para não precisar interagir com humanos e similares (mas não acho que isso seja considerado motivação)... gosta de se sentir forte e poderosa, então presumo q essa seja sua motivação... é o que a faz ir atrás de monstros e tesouros, apenas se auto-provar (creio que era isso que fazia na guerra provar a si e a Lutz que era digna de estar na seleta tropa de elite do seu mestre).
Viagens: Se tem 4 anos q a guerra começou a parar, então tem uns 5 ou 6 anos que minha personagem saiu do lugar onde vivia.


Características Raciais:

AGRESSIVO - Pouco
ALERTA- Bastante
BRAVO - entre médio e muito
CURIOSO - Médio
DIRETO - Bastantinho
INDUSTRIOSO - Quase nada
LEAL - Muito (leal a quem confia)
METÓDICO - Muito
INGÊNUO - Pouquíssimo
PRÁTICO - Bastantinho
RESERVADO - Bastaaaaante
SIMPLES - Acho que é médio.


FICHA em 23/01/2010, 20 Eyre 988 A.R., 14h00min

====== Created Using Wizards of the Coast D&D Character Builder ======
M16, level 4
Warforged, Warlock
Build: Scourge Warlock
Eldritch Blast: Eldritch Blast Constitution
Eldritch Pact: Infernal Pact
Background: Unstoppable Soldier, Karrnath (+2 to Endurance)

FINAL ABILITY SCORES
Str 12, Con 19, Dex 10, Int 17, Wis 9, Cha 13.

STARTING ABILITY SCORES
Str 10, Con 16, Dex 10, Int 16, Wis 9, Cha 13.


AC: 18 Fort: 18 Reflex: 18 Will: 17
HP: 46 Surges: 10 Surge Value: 11

TRAINED SKILLS
Thievery +7, Streetwise +8, Arcana +10, Intimidate +10

UNTRAINED SKILLS
Acrobatics +2, Bluff +3, Diplomacy +3, Dungeoneering +1, Endurance +10, Heal +1, History +5, Insight +1, Nature +1, Perception +1, Religion +5, Stealth +2, Athletics +3

FEATS
Level 1: Aberrant Mark of Contagion
Level 2: Sacrifice to Caiphon
Level 4: Implement Expertise (rod)

POWERS
Eldritch Blast: Eldritch Blast
Warlock encounter 1: Chains of Levistus
Warlock daily 1: Flames of Phlegethos
Warlock utility 2: Ethereal Stride
Warlock encounter 3: Fiery Bolt

ITEMS
Leather Armor, Adventurer's Kit, Implement, Rod, Climber's Kit, Rod of Corruption +1, Repulsion Leather Armor +1, Sun Globe (heroic tier), Identification Papers, with Portrait, Amulet of Protection +2, Dream Lilly


Guardião


Por Latino Oliveira Neto

Meu personagem é Guardião, um forjado-bélico clérigo da deusa do aspecto mais protetor e acolhedor da civilização, Boldrei. Bem, ele é um clérigo bem peculiar, na verdade. Ele foi criado há 10 anos apenas, parte de uma encomenda da Casa Deneith para uma tropa de guarda-costas fortes e burros, lentos mas que usavam armaduras e escudos bem pesados. Seu destacamento foi programado para ser parte de uma escolta de nobres que precisavam viajar por regiões de batalhas intensas, ou que estivessem inseguros quanto a sua integridade pessoal (bastante comum em tempos de guerra).

Eu, junto com outros 2 forjados bélicos do mesmo lote, fomos vendidos a um nobre de Thrane chamado Jacques ir'Detrois, cujo feudo ficava nas fronteiras com Cyre, mais especificamente ao norte do Forte Aesthawn, região muito atacada por Cyre e pela Brelândia. Dos 3 novos guarda-costas, eu (ainda não tinha nome, só era conhecido como 988W273, meu número de série) era o mais eficaz. Possuía força e robustez, além de perceber facilmente as brechas abertas pelo inimigo. Meu senhor estava muito satisfeito com os meus préstimos, e eu com o meu serviço (que, diga-se de passagem, não era fácil, pois os ataques eram constantes). A vida, contudo, não era muito agradável para mim. A teocracia de Thrane, suportada pela Igreja da Chama Prateada, acredita que os forjados bélicos não possuem alma, portanto eu e meus iguais éramos tratados como meras ferramentas, não diferentes de uma arma ou armadura. Eu, contudo, continuava dedicado e resoluto, pois existia em um ímpeto por proteger, por guardar, que nem eu mesmo sabia de onde vinha, mas era o que me motivava a continuar.

Certo dia, Jacques, fora convocado, junto com vários outros nobres, para atacar Cyre sob o comando do príncipe Borann da Brelândia, pelo efeito de um tratado mútuo para eliminar com as hostilidades de Cyre. Como não podia deixar de ser, eu fui junto com o meu senhor para a guerra. Lentamente as forças aliadas avançaram no território de Cyre, em direção a sua capital, Metrol. As forças de Thrane e da Brelânida, conjugadas, eram mais que o triplo do exército de Cyre inteiro, e a vitória parecia sorrir para as forças do tratado. Cyre, porém, era um reino mais belicoso e vingativo do que se havia imaginado, e lançando mão de um recurso desconhecido, gerou uma explosão tamanha que, fiquei sabendo muito depois, pode ser vista do meu antigo lar, próximo à floresta ao norte do Forte Aesthawn (na verdade, deixou todos os guardas da vigília irremediavelmente cegos). Como era de se esperar, não houve sobreviventes...

Então eu desperto. Ao meu lado está um gnomo com uma enorme mochila cheia de ferramentas. Parece que ele me consertou. Ele parecia feliz, embora falasse em um idioma que eu não entendia direito. Então ele apontou para uma espécie de carroça puxada por dois grandes cavalos mecânicos, e eu me dirigi até lá, ainda sem saber direito quais as intenções do meu novo senhor (agora que Jacques estava morto). Entrei na carroça para me proteger da chuva que começou a cair, e percebi que, em meio a vários outros aparatos, existia um outro forjado já dentro da carroça, mas parecia bem danificado, além de estar sem um braço. A chuva caiu por mais de meio dia, tempo em que fiquei esperando que chegássemos ao nosso destino.

Porém mais uma vez minha jornada foi interrompida. Três homens armados e portando o brasão real da Brelândia (que eu conhecia bem, isso não tinha sido apagado da minha memória), solicitaram, em voz inquisitiva, que o contrabandista de forjados se rendesse, pois, segundo o Tratado de Forte-Trono, os forjados-bélicos eram, desde 996 A.R., livres, portanto não poderiam ser comercializados, e que comercializar armas da antiga Cyre com os monstros de Droaam era considerado crime de guerra, por isso ele deveria se entregar, ou seria preso à força. O gnomo, como parecia ser esperado pelos soldados brelões, não tinha a intenção de se render, e uma feroz luta começou entre os soldados e o gnomo, ajudado pelos seus cavalos mecânicos. Eu, contudo, estava mais interessado na parte de que todos os forjados-bélicos estavam, agora, livres. Liberdade... o que eu faria agora com isso? Ainda meio perdido em meus pensamentos (em boa parte por culpa dos danos ainda não consertados), percebi que o gnomo, após perder o apoio dos dois cavalos (abatidos pelos soldados) usou uma arma estranha que criou uma fumaça negra e começou a corroer a carne dos soldados (e também do gnomo, para sua surpresa). Nesse momento, agarrei a primeira coisa que se parecia com uma arma (uma haste longa com uma lâmina pesada similar a uma glaive em cada extremidade), saltei sobre os soldados, tirei-os da névoa, e me posicionei para defendê-los do que quer que o gnomo lançasse sobre eles. Fiquei esperando, com os olhos fixos na névoa, mas nada veio de lá, ao contrário do que eu esperava. Quando, finalmente, a névoa se dissipou, o gnomo havia sido reduzido a um esqueleto e seus cavalos a placas de ferro amontoadas no chão.

Infelizmente, para mim, os soldados também não resistiram ao efeito devastador da névoa, e sucumbiram aos danos. Desorientado, eu peguei aquilo que me parecia ser útil na carroça e rumei de volta a Terra das Lamentações (que eu conhecia como Cyre), na tentativa de achar outros forjados-bélicos que, como eu, haviam sido abandonados pelos seus antigos senhores, para reconstruí-los. Infelizmente, para mim, a combinação da minha capacidade mental limitada com os danos no sistema de memória fizeram com que eu não conseguisse sucesso no meu intento. Frustrado e sem rumo, sentei-me em uma caverna, decidido a esperar por um sinal de qual seria meu propósito no mundo.

Não foi muito difícil, contudo, descobrir que eu seria inútil ali. A única coisa que floresceu realmente em mim enquanto estava naquele ermo foi a necessidade de proteger, de guardar, de defender. Ao menos aprendi a manejar direito aquela arma estranha que eu tinha, embora ainda fosse meio desengonçado. Decidi, então, que se no ermo não encontraria respostas, as procuraria na civilização. Por isso rumei para a Brelândia mais uma vez, em busca de respostas. Ao entrar em território brelão (apesar dos habitantes se chamarem de brelandeses; Jacques os chamava de brelões e eu assim continuo a chamá-los), conheci uma jovem que vinha de Thrane e rumava para alguma cidade grande (que eu preferia evitar, não sabia como as pessoas iriam reagir a um forjado-bélico, mesmo que tivéssemos sido recém-libertos) [isso é uma crença do meu personagem na época, na verdade isso já ocorreu bem perto do presente]. Decidi, então, viajar com ela para protegê-la durante a viagem, e ela se apresentou como Briske, uma sacerdotisa da Hoste Soberana. Aprendi muito sobre religião e sobre alma, e o motivo de sermos tratados daquela forma em Thrane, além de descobrir que a libertação dos forjados aconteceu com a assinatura de um tratado que pôs fim à guerra há dois anos.

A viagem durou mais que o esperado porque Briske decidiu me ensinar tudo o que ela sabia, e me sagrar como um sacerdote da Hoste Soberana (embora eu tenha real devoção aos ideais de Boldrei, a guardiã dos lares e da comunidade). No momento da minha sagração eu jurei que seria fiel à minha alma e acharia aqueles que precisariam da minha proteção, e ganhei meu nome - Guardião. Lembro-me também que ela me pediu, quando nos despedimos, que eu fosse ao templo da Hoste Soberana em Sharn, a Cidade das Torres, para que fosse oficialmente apresentado aos outros sacerdotes como um clérigo que difunde a fé de Boldrei e da Hoste Soberana.



Agora eu tinha um propósito e meios para cumpri-lo. Pratiquei muito para aprimorar o conhecimento básico que recebi, escutava sempre todas as conversas sobre religião e filosofia dos viajantes com quem encontrei, protegi todos os que cruzaram meu caminho em suas jornadas, mas sempre acabava sozinho no final. Parece que os humanóides precisam de mais de uma motivação para viver, e acabam se entediando na minha presença. Se assim deve ser, então não contrariarei os desejos de Boldrei. Continuarei procurando aqueles que precisam de proteção.

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Dessa forma, acho que descrevi tudo. Vou destrinchar agora por itens:

- Ex-Donos: Alguém da Casa Deneith, que me treinou como o 988W237 (não me lembro dessa pessoa) - Jacques ir'Detrois, o nobre de Thane, o gnomo que me consertou, depois descobri que estava livre.

- Criadores: Uma forja da casa Cannith em Cyre (não está descrito, mas porque faz pouca diferença agora, e ele não se lembra porque foi feito por encomenda).

- Aliados / Amigos: Primeiro os outros dois forjados que foram com ele para o feudo de Jacques ir'Detrois: 988W412 e 988W576 (ainda devem estar em algum lugar da terra das lamentações, eles também possuem a armadura pesada que deve ter me protegido da explosão), a camponesa ruiva (que, segundo Briske, deve ter sido uma visão que tive de Boldrei), e a minha mentora, Briske (uma humana sacerdotisa da Hoste Soberana, possui um alto cargo na ordem religiosa, tida como muito sábia e portadora de visões pressagiosas. Ela diz que foi por um desses presságios que veio de Thrane para Sharn sozinha, e acha que o destino dela era me encontrar e me treinar como clérigo).

- Rivais de Guerra / Inimigos: Na teoria, o exército de Cyre (já morto), mas na prática, ninguém. Por um breve momento ele achou que o gnomo era seu inimigo, mas esse pensamento não chegou a se concretizar na mente dele como verdade, então ele acha que tudo que o gnomo e os soldados fizeram foi apenas um reflexo dos múltiplos propósitos que os humanóides acham para as suas vidas (e que ele acha muito complicado para funcionar, ele prefere ter um só e fazê-lo bem feito).

- Experiência de Guerra: A guerra foi uma extensão da vida dele, até recentemente. Ele foi encomendado por causa da guerra, protegia seu mestre por causa da guerra, lutou contra outros forjados em Cyre por causa da guerra, e foi reencontrado anos depois do dia da lamentação por consequências da guerra (os escamoteadores que rondam a terra das lamentações). Mas ele acha que a Guerra é uma coisa dos humanóides, e que se eles se ativessem mais aos seus principais propósitos não haveria necessidade de guerra.

- Aprendizado de classe / Mestre: Ele foi treinado e sagrado clérigo por Briske, alta sacerdotisa da Hoste Soberana de Sharn. O treinamento ocorreu durante uma viagem de Briske de Thrane até Sharn, na Bretânia.
- Colegas / desafetos: Fuitreinado sozinho, sem colegas ou desafetos potenciais.
- Motivações: Guardião quer alguém (ou algo, mas ele prefere alguém) para proteger. Só isso.
- Viagens: Conheço a região sul de Thrane, conhecia boa parte de Cyre, rondei um pouco pela terra das lamentações na região próxima a Brelânida, e agora estou viajando pela região leste da Brelândia.



Hierarquia de características raciais:
*Mais marcante: SIMPLES (no sentido de não analisar implicações complexas nos seus pensamentos, para ele as coisas sempre caminham bem em linha reta).
*Fortemente proeminentes: ALERTA, DIRETO, RESERVADO, PRÁTICO, INGÊNUO, LEAL, BRAVO (no sentido de bravura, não re raiva).
*Neutras: AGRESSIVO, CURIOSO
*Fortemente divergentes: INDUSTRIOSO (no sentido de trabalhador mesmo, mas ele é bem esforçado)
*Inexistente: METÓDICO (no sentido de meticuloso, ele é muito simples para ser meticuloso).



FICHA em 23/01/2010, 20 Eyre 988 A.R., 14h00min

====== Created Using Wizards of the Coast D&D Character Builder ======
Guardião, level 4
Warforged, Cleric
Build: Battle Cleric
Background: Thrane, Deneith Bodyguard, Mist-Touched, Mournland (Cyre) (Perception class skill)

FINAL ABILITY SCORES
Str 19, Con 16, Dex 8, Int 10, Wis 15, Cha 13.

STARTING ABILITY SCORES
Str 16, Con 14, Dex 8, Int 10, Wis 14, Cha 13.


AC: 20 Fort: 18 Reflex: 14 Will: 19
HP: 48 Surges: 10 Surge Value: 12

TRAINED SKILLS
Religion +7, Insight +9, Heal +9, Perception +9

UNTRAINED SKILLS
Acrobatics, Arcana +2, Bluff +3, Diplomacy +3, Dungeoneering +4, Endurance +6, History +2, Intimidate +5, Nature +4, Stealth, Streetwise +3, Thievery, Athletics +5

FEATS
Cleric: Ritual Caster
Level 1: Weapon Proficiency (Zulaat)
Level 2: Weapon Expertise (Heavy Blade)
Level 4: Toughness

POWERS
Channel Divinity: Healer's Mercy
Cleric at-will 1: Priest's Shield
Cleric at-will 1: Righteous Brand
Cleric encounter 1: Healing Strike
Cleric daily 1: Avenging Flame
Cleric utility 2: Life Transference
Cleric encounter 3: Split the Sky

ITEMS
Ritual Book, Climber's Kit, Javelin (3), Backpack (empty), Flint and Steel, Pouch, Belt (empty), Sunrod (10), Rope, hempen (50 ft.), Blood Fury Zulaat +1, Blessed Book (heroic tier), Magic Holy Symbol +1, Hero's Chainmail +1, Spiked Soles (heroic tier), Amulet of Protection +2
RITUALS
Gentle Repose, Brew Potion